dezembro 18, 2008

Braga_Colégio da Regeneração em Braga

O Colégio de Regeneração em Braga Pormenor de uma colcha em lã e algodão, com o padrão "Boa Noite", manufacturada nos teares do Colégio da Regeneração, em Braga. Primeira metade do século XX. Durante décadas, o Colégio de Regeneração, em Braga, tem sido um espaço de eleição para muitas famílias do norte de Portugal encomendarem os seus trabalhos em linho, lã, ou algodão. Vários enxovais se iniciaram com lençóis, colchas, toalhas de mesa e toalhas de rosto aí manufacturadas e muitas obras dos teares desta instituição têm sido carinhosamente conservadas ao longo de várias gerações como exemplo de trabalhos executados com perfeição. O Colégio de Regeneração foi fundado em 1869 e situava-se primitivamente na Rua do Areal, nos arredores de Braga, denominando-se então Casa de Abrigo. Em 1871, dada a exiguidade das instalações iniciais, que foram abandonadas, a instituição arrendou a Casa da Armada, na freguesia de S. Victor. Pouco depois, em 1874, registou-se nova deslocação para um outro espaço, a Casa do Avelar de Baixo, na Rua dos Pelames. Foi neste último ano que o Colégio estabeleceu os seus estatutos e passou a receber esta designação. O artigo 2 desses estatutos estabelecia assim a finalidade do Colégio – "O fim do Collegio é retrahir do caminho de perdição e rehabilitar religiosa e civilmente as pessoas do sexo feminino extraviadas e sem meios de subsistencia." Gravura representando o primitivo Convento da Conceição, em Braga. A partir de 1883, por falecimento da última religiosa aí residente, passou a ocupar totalmente o edifício do antigo Convento da Conceição, que havia sido fundado na primeira metade do século XVII. No entanto, devido a uma portaria do Ministério da Justiça e à concessão que esta estabelecera, o Colégio havia já ocupado parcialmente o Convento em 1879. Posteriormente, durante os finais do século XIX e o início do século seguinte, o primitivo espaço conventual foi submetido a diversas obras de adaptação e ampliação para corresponder às características da instituição que passou a albergar. Em 1892, o Colégio contava com seis máquinas de costura, duas de malha, uma de empregar e outra de ruches, equipamento que foi aumentado com mais quatro máquinas de costura e uma máquina de corte, em 1902. Nos primeiros anos do século XX, as oficinas de tecelagem estavam equipadas com trinta e um teares, dos mais diversos tipos – desde os tradicionais até às máquinas Jacquard, produzindo peças de pano que podiam chegar aos dois metros e meio. Pormenor de uma toalha de mesa em linho, com o padrão "Bom Dia", manufacturada nos teares do Colégio da Regeneração, em Braga. Segunda metade do século XX. Nessa época, as oficinas da instituição fabricavam tecidos de linho simples e mesclas de algodão, lã e juta, desde a estamenha à bretanha. As especialidades eram as mais diversas, abrangendo o riscado, a sarja, o chamado "pano de família", o pano de linho, toalhas de rosto e de mesa, simples e adamascadas, guardanapos, colchas, panos de mesa e lenços. Em 1904 o Colégio contava com 130 asiladas, das quais quarenta e nove se empregavam nos serviços de costura, malha e bordados, vinte e quatro nos serviços de engomadoria e trinta e cinco nos serviços de tecelagem. Ficcionalmente, Maria Ondina Braga (1932-2003) evocou este colégio no seu conto "Casa de Regeneração", publicado no livro Amor e Morte (1970; posteriormente, os contos deste volume foram refundidos e aumentados, surgindo num novo livro com o título O Homem da Ilha [1982]). Fonte: http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/372893.html?view=82845#t82845

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