- "A verdadeira tranquilidade - dizem os monges - é a tranquilidade no meio do deserto, a tranquilidade no meio do desassosego deste mundo. Quando estamo ancorados em Deus, as tempestades dos inimigos externos não conseguem nos intranquilizar."
Anselm Grun - Edições Loyola, pg: 81
- Achei este trechinho bem significativo. Ele praticamente resume todo o capítulo, ou até mesmo todo o livro. Quando nossa intimidade com Deus, que deve ser alimentada diariamente pela oração pessoal, pelos sacramentos, pela prática de uma vida coerente com os ensinamentos do Senhor, nos levar a esse ponto, onde nada nos pode abalar, então, teremos chegado à tranquilidade verdadeira do coração. Mas, o caminho é árduo, exige a luta diária, buscando, acima de tudo a Vontade de Deus, e não a nossa. E aí reside o grande desafio. Nos tempos atuais, onde a moda, a norma é, 'cada um fazer o que bem entende da vida; importa o prazer, o isolamento, o egoísmo, o não obedecer normas, nada, mas apenas buscar a própria vontade', fica muito difícil chegar nessa tranquilidade do coração. Os padres do deserto, buscavam através da humildade do coração, da pureza do coração, chegar a essa tranquilidade do coração. Esse seria, como diz o Sl. 94, "entrar no Repouso de Deus", não é?
