maio 15, 2013

Convento de Santo António de Campo Maior

História administrativa/biográfica/familiar

O Convento de Santo António de Campo Maior, casa da Ordem dos Frades Menores, foi instituído por iniciativa do padre Fr. Jorge de Paiva que alcançou do papa Alexandre VII a licença necessária à sua fundação, concedida por breve de 8 de Março de 1493.

Por este instrumento foi aquele religioso português autorizado a edificar in Agrimaioris ou em qualquer outro local do Reino de Castela, uma casa da regular observância, directamente submetida à Sé apostólica, em honra de Santo António de Pádua, com igreja, cemitério, claustro, dormitório e tudo o mais que necessário fosse à manutenção da comunidade. O convento passou à Província dos Algarves aquando da constituição desta.

Inicialmente erigido no exterior da cerca muralhada de Campo Maior, o primitivo convento foi transferido para outro local, em 1514 e demolido, por razões estratégicas, em 1645, durante as Guerras da Restauração.



Face ao sucedido, o bispo de Elvas, D. Manuel da Cunha, fez doação, por escritura de 16 de Junho de 1646, à então desalojada comunidade, da igreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga matriz de Campo Maior, situada no castelo da mesma vila, para aí erigirem novo convento tendo os franciscanos tomado posse do templo em 12 de Agosto do mesmo ano.

Neste convento se manteve a congregação até 1709, ano em que se transferiu para a sua nova e derradeira casa, junto do baluarte de São Sebastião, onde se conservou até à extinção das ordens religiosas, em 1834.

História custodial e arquivística
Documentação transferida da Direcção de Finanças do Distrito de Portalegre para o Arquivo Distrital de Portalegre, em cumprimento do disposto na alínea a) do § 1º do art.º 26 do decreto com força de lei n.º 19952, de 27 de Junho de 1931. A documentação deu entrada no Arquivo Distrital em Março de 1938
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Incorporação directa proveniente da Direcção de Finanças do Distrito de Portalegre.
Âmbito e conteúdo
Inclui documentação produzida e acumulada entre os sécs. XVI e XIX contendo referências a Ouguela, Elvas, Campo Maior, Estremoz, Olivença e Évora. Microtopónimos rurais.

Reflecte a instituição e organização interna da instituição (memórias, bulas, breves, estatutos, provisões régias), a sua dimensão patrimonial e respectivas práticas de gestão (testamentos, tombos de bens, instituição de capelas, escrituras de compra, venda, aforamento, arrematação, troca, emprazamento, juros e doação, certidões), mercês, graças e privilégios (monitórias, certidões de entrega de relíquias, cartas e provisões do bispo de Elvas, cartas régias, indulgências, confirmações de privilégios), as relações com outras entidades (petições, acordos, sentenças, autos cíveis).
 
 

Avé Maria Puríssima !

Santa Beatriz da Silva

As Irmãs a seguir

Campo Maior - Portugal

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Brasil - Galeria _ Fed. Imaculada Conceição

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