fevereiro 13, 2011

O paraíso nos envolve e não entendemos





“ Os primeiros chilreios dos pássaros ao acordar marcam o point-vierge [ponto virgem] da aurora sob um céu ainda desprovido de verdadeira luz. É um momento de temor reverente e de inexprimível inocência, quando o Pai, em perfeito silêncio, lhes abre os olhos. Eles começam a Lhe falar, não em um canto fluente, mas com uma pergunta de despertar que é o estado de aurora deles, seu estado no point-vierge. Sua condição pergunta se para eles é tempo de ‘ser’. Ele responde “sim”. Então, um por um, despertam e se tornam passarinhos. Manifestam-se como passarinhos e começam a cantar. Logo serão plenamente eles mesmos e até voarão.



Aqui há um segredo inefável: o paraíso nos envolve e não entendemos. Está escancarado. A espada foi retirada, mas não sabemos. Partimos: 'um para sua fazenda, outro para seus negócios.' Luzes acesas. Tique-taque dos relógios. Barômetros em ação. Fogões cozinhando. Barbeadores elétricos enchendo os rádios de estática. ‘Sabedoria’ clama o diácono da aurora, mas não acorremos.”



Conjectures of a Guilty Bystander, de Thomas Merton

(Doubleday, New York), 1966. p. 131-132

No Brasil: Reflexões de um espectador culpado, (Editora Vozes, Petrópolis), 1970. p. 151-152



Reflexão da semana de 07-05-2007



Um pensamento para reflexão: “O momento mais maravilhoso do dia é quando, em sua inocência, a criação pede licença para ‘ser’ de novo,

Avé Maria Puríssima !

Santa Beatriz da Silva

As Irmãs a seguir

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